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ENSEMBLE PROVINCIANO com NEFUP, CEIFEIROS DE CANTELÃES e ADIR

22 JULHO - Vieira do Minho

Desgarrada Encantada na Praça Guilherme de Abreu | 22h

SINOPSE

Diretamente ligado à edição de Vieira do Minho do festival Província Sonora, nasce o Ensemble Provinciano, um coletivo artístico que se dedica ao cruzamento entre grupos que se dedicam à música tradicional local e a música erudita. Composto por três músicos residentes - Dalila Teixeira, Daniela Castro e João Diogo Leitão. O Ensemble recebe em cada uma das suas apresentações diferentes músicos capazes de deambular entre a música escrita e improvisada e de abarcar no seu imaginário criativo algo que una os dois mundos em questão. Será sempre bom relembrar que a música surge por necessidade de comunicação, vindo de um sítio genuíno e autêntico que remonta à natureza e a uma ligação evidente com outros costumes. Assim, tendo na sua base uma pianista e cantora (Dalila Teixeira), uma flautistas/violinista, bailarina e cantora (Daniela Castro) e o violeiro de braguesa (João Diogo Leitão), todos os desafios em que se apresenta acabam por ser novos e frescos, tanto para quem vê, como para os músicos que incorporam o grupo.

Com a participação de:

Núcleo Etnográfico e Folclórico da Universidade do Porto

Rancho Folclórico "Ceifeiros de Cantelães"

Associação Defensora dos Interesses de Rossas

BIOGRAFIAS

Dalila Teixeira

Dalila incorpora o Serviço Educativo da Casa da Música (desde 2019) em dois projetos: Coro infantil da Casa da Música e Coro infantil nas escolas; é pianista acompanhadora do Coro Lira (desde 2019) e na Academia de música José Atalaya (desde 2021). É membro fundador do Quarteto Caleidoscópio (desde 2019), que desenvolve um trabalho fundamentalmente entre música e luz. Trabalha ainda na Artway, no departamento de Showcase, desde 2020, bem como na gestão de projetos. Enquanto cantora, é ainda membro do Canto Nono, estando em preparação de um espetáculo de homenagem a José Mário Branco.

Depois de concluída a licenciatura em piano, na ESMAE, sob a orientação de Miguel Borges Coelho, em 2015, completa o mestrado em interpretação artística, na mesma instituição, em 2019, sob a orientação de Pedro Burmester e Daniel Moreira. Na sua dissertação de mestrado apresenta uma forte componente analítica de Quatour pour la fin du Temps de Olivier Messiaen, aliada a um trabalho performativo com o Quarteto Caleidoscópio. Desde então, esta formação pretende promover o diálogo entre a performance e a luz, num formato inovador. Assim, a sua vertente de investigação e de performance avançam a par com a sua vida laboral, que passa por ser pianista acompanhadora e professora de piano.

Enquanto performer participou em cursos sob a orientação de Luís Pipa, Badura Skoda,Boris Berman, Josep Colom, Yuri Ananiev, Joop Celis, Pedro Burmester, Christian Pohl, Eldar Nebolsin, Serghei Covalenco, Fausto Neves, Luis Fernando Perez, Marta Zabaleta, Paulo Oliveira.

Daniela Castro

Licenciada em Composição pela Esmae, Daniela Leite Castro é compositora e arranjadora, música e performer, e professora de voz, coro e práticas de conjunto no Ensino Básico e no Ensino Livre. Cruza diversas linguagens artísticas, tanto entre a Música como também com a Dança e o Teatro, ora na performance, na criação e na pedagogia, sendo a transversalidade um motor do seu interesse e procura. Faz parte da Portingaloise – Associação Cultural e Artística, grupo de estudos, performance e divulgação das danças antigas; da Coração nas Mãos – Associação Cultural e Artística, companhia de novo circo e trabalho com comunidade; e integra ainda o NEFUP - Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto e as Cantadeiras do NEFUP. Trabalha regularmente com o Projecto Cardo nas componentes pedagógica, criativa e performativa, para a preservação, divulgação e transformação da música tradicional portuguesa. Integra também a banda Retimbrar e o grupo vocal Canto Nono. A componente coral é de grande importância na sua vida e no seu trabalho. Fez parte de vários grupos vocais, entre os quais o Coro de Câmara de São João da Madeira e o Absolutem Vocem Ensemble. Nos últimos anos tem trabalhado com vários coros, dirigindo e integrando projectos em comunidade, entre os quais o Cor(p)o Metropolitano, projecto criado e financiado pela AMPorto, e o projecto Encontro Luso-Galaico, de intervenção cultural a partir de música tradicional do Minho, para o qual também escreveu um arranjo que se encontra no cancioneiro criado.

João Diogo Leitão

João Diogo Leitão tem um percurso musical intimamente ligado à guitarra clássica, enquanto intérprete. Tendo feito a sua formação superior na Universidade de Évora e, posteriormente, no Conservatório Real de Haia nas classes dos professores Dejan Ivanovic e Zoran Dukic, respetivamente, assumiu-se desde cedo como um dos talentos da sua geração, tendo sido premiado e distinguido em vários concursos, destacando-se, especialmente, o 1º lugar no “Prémio Jovens Músicos”, Nível Superior.

Sucederam-se concertos enquanto solista com a Orquestra do Norte, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Clássica da Madeira e Orquestra Gulbenkian sob a direção dos maestros José Ferreira Lobo, Pedro Neves, Pedro Amaral, Cesário Costa e Pedro Carneiro e apresentações nas mais importantes salas portuguesas como o Coliseu do Porto, Teatro Rivoli, Casa da Música, Centro Cultural de Belém ou Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

A descoberta da viola braguesa – um dos muitos cordofones tradicionais portuguesas –, o fascínio pelas suas características tímbricas e o potencial inexplorado deste instrumento desencadearam uma metamorfose. Provocaram uma urgência poética que o levou a investigar e compor música para esta viola, que surge do natural encontro entre os mundos da música erudita e música tradicional portuguesa, inovando na abordagem técnica e estética, criando um repertório próprio para este cordofone. O primeiro registo foi feito em Serpa, no Musibéria e editado em álbum pela ‘Respirar de Ouvido’, em 2020.

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